No mundo dos super heróis nunca gostei particularmente de nenhum.
Aliás, eu sempre fui uma menina coquette, para não dizer "nariz empinado". Quando criança sempre gostei de desenhos animados que me faziam sofrer horrores. Meninas e/ou meninos sofredores que, por algum motivo (que só os autores dos desenhos animados conhecem) tinham de se separar da sua mãe. (este tema dava para um estudo académico psiquiátrico)Isto é tão real e foi tão sentido que ainda hoje não largo a barra da saia da minha mãe (mais um caso para psicanálise). Adiante...
Estava eu a dizer que não tinha super herói ou heroína que me fizesse coleccionar cromos e cadernetas.
Porém, hoje, com 35 anos, casada e com uma filha de 15 anos fui alegremente surpreendida com um comentário da minha filha e do meu marido sobre "que super herói serás tu?".
Isto foi assim:
Há uns dias atrás o meu marido e a minha filha estava a rever um filme de desenho animado da Disney: "Os Incríveis".
Para quem não conhece o filme, trata-se de uma família que, à partida e a "olho nu", é uma família normal. Pai, mãe, e três filhos. Mas, na realidade, e à escondida da sociedade dita normal, cada membro desta família tem um super poder.
Para a minha filha e para o meu marido, eu sou o Paulo Pêra (versão portuguesa do Sr. Incrível). Tudo porque, supostamente, o meu percurso profissional é muito semelhante ao dele. Na vida "normal", ele ajuda as pessoas a resolver problemas com a seguradora, local onde este trabalha. Na minha vida real, pela perspectiva dos meus amores, eu também, mas com as devidas diferenças.
Qual é o teu super poder?
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